O Presidente da Câmara Municipal de Ansião, Rui Alexandre Novo e Rocha, o autor, António MR Martins, e a Temas Originais têm o prazer de o convidar a estar presente na sessão de apresentação do livro "Foz Sentida" a ter lugar no Auditório do Centro de Interpretação do Nabão (Olhos d'Água), no âmbito da 14ª. Feira do Livro, em Ansião, no próximo dia 5 de Junho, pelas 21H30. Obra e autor serão apresentados pelo poeta Xavier Zarco. Se puder, apareça!
domingo, 23 de maio de 2010
Apresentação da obra "Livro Imperfeito", de António Paiva
As Edições Ecopy e o Autor António Paiva têm o prazer de o(a) convidar a estar presente na apresentação da sua nova obra literária "Livro Imperfeito", que ocorrerá no próximo dia 5 de Junho de 2010, pelas 17H00, na FNAC, de Leiria. Apresentação da obra e autor pelo poeta António MR Martins (eu mesmo...). Venha fazer parte deste são convívio da palavra.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Apresentação do livro de contos "Para além do tempo", de José Ilídio Torres, em Lisboa
Para o próximo dia 29 de Maio ser grandioso, para mim, nada melhor que a apresentação de um livro de um excelente autor (e amigo) acontecer no mesmo local, às 14H00.
Assim, teremos a apresentação do livro "Para além do tempo", de José Ilídio Torres, no Auditório do Campo Grande, 56, em Lisboa, à hora já referida. Obra e autor serão apresentados pelo escritor António Paiva (outro amigo).
E, creio, que o José vai trazer consigo uma companhia musical. Motivos mais que suficientes para se deslocar ao Campo Grande, 56 e passar uma tarde connosco, em beleza.
Apareça! Será, obviamente, bem vindo(a).
Lançamento do meu terceiro livro de poesia "Foz Sentida"
Amigo (a),
O meu terceiro livro de poesia (O LIVRO), "Foz Sentida", sob a chancela Temas Originais, tem agendado seu lançamento para o dia 29 de Maio (sábado), pelas 19H, no Auditório do Campo Grande, 56, em Lisboa.
Obra e autor serão apresentados pela Drª. Zulmira Sizifredo.
Gostaria de poder contar com a vossa presença.
Meu abraço.
O meu terceiro livro de poesia (O LIVRO), "Foz Sentida", sob a chancela Temas Originais, tem agendado seu lançamento para o dia 29 de Maio (sábado), pelas 19H, no Auditório do Campo Grande, 56, em Lisboa.
Obra e autor serão apresentados pela Drª. Zulmira Sizifredo.
Gostaria de poder contar com a vossa presença.
Meu abraço.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Sufoco
Mudas pedras
Estas pedras
Pisadas sem rigor
Toleradas pelo seu inerte estado
São pressupostos do resistir
Quantos foram os passos
Que as percorreram
Neste vai e vem
Do ir e do vir
Algumas delas
Pequenas
Foram utilizadas
Em lançamentos para vários locais
E assim nada ficou igual
São arremessos do porvir
Poucos falam desta resistente
Vertente da natureza
E ousam delas emitir opinião
São percalços do fugir
Se elas falassem
Se mudas não continuassem
Muito teriam a dizer
Das pisadelas
A que constantemente são sujeitas
São desideratos do consistir
É preciso ter
Um grande poder de encaixe
Para permanecerem impávidas e serenas
E sempre a sorrir
Há quem
Por simples e descuidada pisadela
Grite a abertos pulmões
Outras sensações
Às vezes
Fazem-nos rir
António MR Martins foto da net
Pisadas sem rigor
Toleradas pelo seu inerte estado
São pressupostos do resistir
Quantos foram os passos
Que as percorreram
Neste vai e vem
Do ir e do vir
Algumas delas
Pequenas
Foram utilizadas
Em lançamentos para vários locais
E assim nada ficou igual
São arremessos do porvir
Poucos falam desta resistente
Vertente da natureza
E ousam delas emitir opinião
São percalços do fugir
Se elas falassem
Se mudas não continuassem
Muito teriam a dizer
Das pisadelas
A que constantemente são sujeitas
São desideratos do consistir
É preciso ter
Um grande poder de encaixe
Para permanecerem impávidas e serenas
E sempre a sorrir
Há quem
Por simples e descuidada pisadela
Grite a abertos pulmões
Outras sensações
Às vezes
Fazem-nos rir
António MR Martins foto da net
sábado, 15 de maio de 2010
Moliceiro, Ex-libris da Ria
Ó esbelto moliceiro
Padrão da Ria de Aveiro
Hoje dela quase omisso.
Qual airosa embarcação
Que marcou a tradição
Na colheita do moliço.
Foste da Ria o arado
Que assegurou no passado
A muitos lares o sustento
Com os recursos da Ria
Que o homem em ti trazia
E transformava em provento.
Tuas proas coloridas
Com pinturas atrevidas
Ou painéis enternecidos
Eram insígnia notória
Agora apenas memória
Na bruma dos tempos idos.
Existem ainda exemplares
Destes barcos singulares
Mitigando a nostalgia
Dedicados ao turismo
São faustoso brilhantismo
Como Ex-libris da Ria!...
Euclides Cavaco Poema elaborado pelo autor como gesto de agradecimento aos muitos amigos da região de Aveiro.
Padrão da Ria de Aveiro
Hoje dela quase omisso.
Qual airosa embarcação
Que marcou a tradição
Na colheita do moliço.
Foste da Ria o arado
Que assegurou no passado
A muitos lares o sustento
Com os recursos da Ria
Que o homem em ti trazia
E transformava em provento.
Tuas proas coloridas
Com pinturas atrevidas
Ou painéis enternecidos
Eram insígnia notória
Agora apenas memória
Na bruma dos tempos idos.
Existem ainda exemplares
Destes barcos singulares
Mitigando a nostalgia
Dedicados ao turismo
São faustoso brilhantismo
Como Ex-libris da Ria!...
Euclides Cavaco Poema elaborado pelo autor como gesto de agradecimento aos muitos amigos da região de Aveiro.
Moliceiro, ilustre habitante da Ria de Aveiro
Na sentida foz caminham
as águas do teu sossego,
os braços se desalinham
na beleza que não nego.
Teu moliço antigamente,
transportado no moliceiro;
era o sobreviver da gente
nascida na cidade de Aveiro.
Hoje embarcação graciosa
te revelas aos turistas,
que te levam fotografada.
Na Ria navegas formosa,
lhes ensaias velhas pistas
e sentes-te muito amada.
António MR Martins
as águas do teu sossego,
os braços se desalinham
na beleza que não nego.
Teu moliço antigamente,
transportado no moliceiro;
era o sobreviver da gente
nascida na cidade de Aveiro.
Hoje embarcação graciosa
te revelas aos turistas,
que te levam fotografada.
Na Ria navegas formosa,
lhes ensaias velhas pistas
e sentes-te muito amada.
António MR Martins
foto de António MR Martins. Esta foto faz parte da capa do meu próximo livro de poesia "Foz Sentida", que terá o seu lançamento em Lisboa, dia 29 de Maio.
DIFÍCIL DESPERTAR
'alvorada!' ‘alvorada!’
cacarejou o galo,
gritou o despertador;
às seis horas da manhã,
numa manhã preguiçosa,
daquela; fria e chuvosa.
o poeta abriu um olho,
com o outro; meio de soslaio,
olhou seu mais belo poema;
sua ‘flor do dia’, dormia,
sonhando com a poesia,
o amor da noite anterior,
na cama ainda aquecida.
e a partir daquele dia,
não mais, houve alvorada
e decidiu ser sonhador.
e assim; cumpriu a risca,
e não mais foi pra labuta.
precisava de sossego.
por isso; comeu o galo,
quebrou o despertador.
cumprimentou a preguiça;
e voltou pro cobertor.
José Silveira
cacarejou o galo,
gritou o despertador;
às seis horas da manhã,
numa manhã preguiçosa,
daquela; fria e chuvosa.
o poeta abriu um olho,
com o outro; meio de soslaio,
olhou seu mais belo poema;
sua ‘flor do dia’, dormia,
sonhando com a poesia,
o amor da noite anterior,
na cama ainda aquecida.
e a partir daquele dia,
não mais, houve alvorada
e decidiu ser sonhador.
e assim; cumpriu a risca,
e não mais foi pra labuta.
precisava de sossego.
por isso; comeu o galo,
quebrou o despertador.
cumprimentou a preguiça;
e voltou pro cobertor.
José Silveira
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Constante destruir
O cata-vento não mói
E este verso não rima
O tempo às vezes corrói
A moça é tão franzina
O sobreviver também dói
A angústia de quem desanima
E já nada constrói
O moço já não atina
Ele que já foi herói
E agora ninguém ilumina
Tem por graça o nome Elói
Já nada o sentido mima
Agora tudo destrói
António MR Martins foto in Image 100 - RF Royalty Free, na net
E este verso não rima
O tempo às vezes corrói
A moça é tão franzina
O sobreviver também dói
A angústia de quem desanima
E já nada constrói
O moço já não atina
Ele que já foi herói
E agora ninguém ilumina
Tem por graça o nome Elói
Já nada o sentido mima
Agora tudo destrói
António MR Martins foto in Image 100 - RF Royalty Free, na net
terça-feira, 11 de maio de 2010
Poema das palavras
São de pedra
as minhas palavras
entretiveram-se a florir
nas serras
agasalhando o uivo dos lobos
e o sono das noites mais frias.
São como rios perdidos
nas serras
montes rasgados
em fluidos de alecrim
suspiros errantes
arranhar o vento
feridas que se abrem
dentro de mim.
Murmúrios calados
a eclodir no chão
afagando os pés
que trilham o destino
conchas diabéticas
que se matam de sal
areia da praia
em bebedeiras de poesia.
São cânticos de pássaros
as minhas palavras.
Ousaram abrilhantar
os becos mais sombrios
as feridas dos vagabundos
tropeçando na estrada
como se fossem crianças
a chorar a vida!
Vóny Ferreira
as minhas palavras
entretiveram-se a florir
nas serras
agasalhando o uivo dos lobos
e o sono das noites mais frias.
São como rios perdidos
nas serras
montes rasgados
em fluidos de alecrim
suspiros errantes
arranhar o vento
feridas que se abrem
dentro de mim.
Murmúrios calados
a eclodir no chão
afagando os pés
que trilham o destino
conchas diabéticas
que se matam de sal
areia da praia
em bebedeiras de poesia.
São cânticos de pássaros
as minhas palavras.
Ousaram abrilhantar
os becos mais sombrios
as feridas dos vagabundos
tropeçando na estrada
como se fossem crianças
a chorar a vida!
Vóny Ferreira
Sonhar com a utopia
Sonho
Com as finitas recordações
Sonho acordado com elas
Neste misto de recordações
Visionado em múltiplas janelas
Sonho
Com o gesto da criança
Brincando na praça livre
Almejos de uma bonança
Por que muita gente vive
Sonho
Com o trajecto futuro
Recheado de boas novas
Onde o virtuoso apuro
Desenvolva belas trovas
Sonho
Com melodias supremas
Juntas a belos cânticos
Onde sublimes poemas
Nos façam sentir românticos
Sonho
Com a pobreza perdida
E nunca mais encontrada
Onde se sarem todas as feridas
E as vidas sejam festejadas
Sonho
Com a amizade sentida
Em relances de felicidade
Amando de forma sofrida
Toda a nossa realidade
Sonho
Com um mundo que tarda
Nos passos para a Igualdade
Que no nosso âmago não arda
A plenitude para a Liberdade
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Com as finitas recordações
Sonho acordado com elas
Neste misto de recordações
Visionado em múltiplas janelas
Sonho
Com o gesto da criança
Brincando na praça livre
Almejos de uma bonança
Por que muita gente vive
Sonho
Com o trajecto futuro
Recheado de boas novas
Onde o virtuoso apuro
Desenvolva belas trovas
Sonho
Com melodias supremas
Juntas a belos cânticos
Onde sublimes poemas
Nos façam sentir românticos
Sonho
Com a pobreza perdida
E nunca mais encontrada
Onde se sarem todas as feridas
E as vidas sejam festejadas
Sonho
Com a amizade sentida
Em relances de felicidade
Amando de forma sofrida
Toda a nossa realidade
Sonho
Com um mundo que tarda
Nos passos para a Igualdade
Que no nosso âmago não arda
A plenitude para a Liberdade
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segunda-feira, 10 de maio de 2010
Quietude...(i)
(...e a Natureza)
Devagar, devagarinho…
Chega o Sol no seu raiar,
Seus raios de ouro fininho
Para a Terra iluminar.
Devagar, devagarinho…
Passa a brisa no pairar,
Ficando o ar tão fresquinho
Tão puro p’ra respirar.
Devagar, devagarinho…
Cai a neve no telhado,
Vai ficar tudo branquinho
Num ambiente gelado.
Devagar, devagarinho…
A nuvem branca a passar,
Parece algodão branquinho
Que anda no céu a voar.
Devagar, devagarinho…
Vai a flor desabrochar,
Deixa no ar um cheirinho,
Quando a manhã vai chegar.
Devagar, devagarinho…
A ave no seu glissar,
Vai direitinha p’ro ninho,
Há “biquitos” a chilrear.
Devagar, devagarinho…
Corre a água no ribeiro,
Vai rolando de mansinho
Como se fosse um goteiro.
Devagar, devagarinho…
Pelo mar a saltitar
Um cardume de golfinhos,
Felizes no deu brincar.
Devagar, devagarinho…
As brandas ondas do mar
Vão à praia, com carinho
A fina areia beijar.
Devagar, devagarinho…
Cai a chuva no pingar,
Fica tudo molhadinho
P’ra Natureza brindar.
Devagar, devagarinho…
Vai o Sol a declinar,
E assim deixar o caminho
Para a Lua clarear.
Devagar, devagarinho…
Foi-se o Sol, vem o luar,
E um luzeiro pequenino
Dum vaga lume a brilhar.
António Boavida Pinheiro
Devagar, devagarinho…
Chega o Sol no seu raiar,
Seus raios de ouro fininho
Para a Terra iluminar.
Devagar, devagarinho…
Passa a brisa no pairar,
Ficando o ar tão fresquinho
Tão puro p’ra respirar.
Devagar, devagarinho…
Cai a neve no telhado,
Vai ficar tudo branquinho
Num ambiente gelado.
Devagar, devagarinho…
A nuvem branca a passar,
Parece algodão branquinho
Que anda no céu a voar.
Devagar, devagarinho…
Vai a flor desabrochar,
Deixa no ar um cheirinho,
Quando a manhã vai chegar.
Devagar, devagarinho…
A ave no seu glissar,
Vai direitinha p’ro ninho,
Há “biquitos” a chilrear.
Devagar, devagarinho…
Corre a água no ribeiro,
Vai rolando de mansinho
Como se fosse um goteiro.
Devagar, devagarinho…
Pelo mar a saltitar
Um cardume de golfinhos,
Felizes no deu brincar.
Devagar, devagarinho…
As brandas ondas do mar
Vão à praia, com carinho
A fina areia beijar.
Devagar, devagarinho…
Cai a chuva no pingar,
Fica tudo molhadinho
P’ra Natureza brindar.
Devagar, devagarinho…
Vai o Sol a declinar,
E assim deixar o caminho
Para a Lua clarear.
Devagar, devagarinho…
Foi-se o Sol, vem o luar,
E um luzeiro pequenino
Dum vaga lume a brilhar.
António Boavida Pinheiro
Olhos teus
Nos teus olhos
Renasce o clima
Que o mau tempo desvanece
Nesses olhos
De minha estima
Onde o olhar apetece
Esses teus olhos
Apaziguam o sofisma
Que a toda a hora acontece
Nesse olhar
Que a mim anima
E em cada dia floresce
São teus olhos
Um mundo acima
Deste que agora me aquece
Teus olhos para além de belos
São o carisma
Que amiúde me enlouquece
António MR Martins
Renasce o clima
Que o mau tempo desvanece
Nesses olhos
De minha estima
Onde o olhar apetece
Esses teus olhos
Apaziguam o sofisma
Que a toda a hora acontece
Nesse olhar
Que a mim anima
E em cada dia floresce
São teus olhos
Um mundo acima
Deste que agora me aquece
Teus olhos para além de belos
São o carisma
Que amiúde me enlouquece
António MR Martins
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Tempo acabado de um Poeta
A tua força mulher
Podes festejar o teu ser
Na imensidão de um abraço
Envolvido no permanecer
No carinho do teu regaço
Podes dormir no cansaço
Desígnio do rude labor
Que encontras em ti o espaço
Para dar e receber amor
Podes omitir a tristeza
Que te embala o interior
Numa melancolia profunda
Que sorris sempre à mesa
Onde alimentas a tua dor
Na comida que não abunda
António MR Martins imagem in http://aideiadenaoterideia.wordpress.com/2009/04/24/movimentos-feministas-decada-60-70/, na net
Na imensidão de um abraço
Envolvido no permanecer
No carinho do teu regaço
Podes dormir no cansaço
Desígnio do rude labor
Que encontras em ti o espaço
Para dar e receber amor
Podes omitir a tristeza
Que te embala o interior
Numa melancolia profunda
Que sorris sempre à mesa
Onde alimentas a tua dor
Na comida que não abunda
António MR Martins imagem in http://aideiadenaoterideia.wordpress.com/2009/04/24/movimentos-feministas-decada-60-70/, na net
Soltando as palavras
De novo
A perspectiva da emoção
De um enlevo que urge aparecer
A ânsia
Que envolve essa marcha
Onde tudo parece acontecer
O conforto
Traz partículas de comoção
Onde o suspiro não se consegue conter
O incentivo
Manobra o ego e não paga taxa
Iluminando o semblante quando nada se quer ver
O abraço
Envolve o afecto da amizade numa imensidão
E que muito poderá valer
O apoio
Enfim nos relaxa
E diminui o domínio deste bom sofrer
Mas tudo valerá sentir
Desde que de bom augúrio
Neste meio de intervir
Sem alimentar o mercúrio
Acicatando o leitor a sorrir
E por fim soltar um murmúrio
António MR Martins imagem in http://victody.wirdpress.com/2010/01/05/sentimentos/, na net
A perspectiva da emoção
De um enlevo que urge aparecer
A ânsia
Que envolve essa marcha
Onde tudo parece acontecer
O conforto
Traz partículas de comoção
Onde o suspiro não se consegue conter
O incentivo
Manobra o ego e não paga taxa
Iluminando o semblante quando nada se quer ver
O abraço
Envolve o afecto da amizade numa imensidão
E que muito poderá valer
O apoio
Enfim nos relaxa
E diminui o domínio deste bom sofrer
Mas tudo valerá sentir
Desde que de bom augúrio
Neste meio de intervir
Sem alimentar o mercúrio
Acicatando o leitor a sorrir
E por fim soltar um murmúrio
António MR Martins imagem in http://victody.wirdpress.com/2010/01/05/sentimentos/, na net
domingo, 2 de maio de 2010
BLOG DE OURO
Grato pela referência, Emanuel Lomelino.
As regras são:
1
Porque acha que mereceu este prémio?
Porque alguém se lembrou de o conceder ao meu humilde local das palavras.
2
O blog que o indicou merecia o prémio blog de ouro?
Em absoluto. É um autor que humildemente mexe e remexe com as palavras e fá-lo bem.
3
Indicar este selo para 10 blogues
http://palavraslevaasanet.blogspot.com/
http://verderude.blogspot.com/
http://joseilidiotorres.blogspot.com/
http://coisas-do-burro.blogspot.com/
http://sarrabeca.blog.com/
http://impulsosdalma.blogspot.com/
http://pedacosdaminhaexistencia.blogspot.com/
http://stoneartportugal.blogspot.com/
http://prosas-e-versos.blogspot.com/
http://lugarescurocomraiosdesol.blogspot.com/
Sombras
Alcanço um som,
Leve, muito leve,
Não são harpas
Não são Anjos
São fantasmas descalços.
Sabem-se implicantes
Por tão antigos serem.
Vivem no sótão,
Nos medos e segredos
De quem nada sabe.
Inquietam, procuram,
Abanam,
Remexem o passado:
Matam as palavras,
As desculpas,
Os lamentos,
Os ais dos choros
Ainda vivos,
Sofridos no sangrar
Dos pulsos.
Nas sombras da noite
Onde sopra uma pitada
De luar,
Meus olhos sempre criança,
Gemem de pavor…
Nas mãos uma Cruz,
Na boca,
Um Anjo da Guarda.
O hábito veste de branco
Na luta contra o medo,
Quando partem,
Sem cuidado,
Advém a desarrumação.
Na parede,
Sem mais…
Um lembrete!
Amanhã, à mesma hora!
Cerram os suores,
Por fim, durmo.
José Luís Lopes
Leve, muito leve,
Não são harpas
Não são Anjos
São fantasmas descalços.
Sabem-se implicantes
Por tão antigos serem.
Vivem no sótão,
Nos medos e segredos
De quem nada sabe.
Inquietam, procuram,
Abanam,
Remexem o passado:
Matam as palavras,
As desculpas,
Os lamentos,
Os ais dos choros
Ainda vivos,
Sofridos no sangrar
Dos pulsos.
Nas sombras da noite
Onde sopra uma pitada
De luar,
Meus olhos sempre criança,
Gemem de pavor…
Nas mãos uma Cruz,
Na boca,
Um Anjo da Guarda.
O hábito veste de branco
Na luta contra o medo,
Quando partem,
Sem cuidado,
Advém a desarrumação.
Na parede,
Sem mais…
Um lembrete!
Amanhã, à mesma hora!
Cerram os suores,
Por fim, durmo.
José Luís Lopes
Tantas vezes Mãe
Se escolhem palavras bonitas
Se oferecem flores tão belas
No dia que a ti dedicam Mãe
Te oferecem coisas catitas
E se esquecem das singelas
Como o teu simples sorrir Mãe
Te publicitam a rodos
Pelas compras que te dirigem
E os enfeites que te atingem Mãe
Deviam falar-te com modos
E esquecer-se da fuligem
Que a tua idade já tem Mãe
Te compram uma viagem
Uma mala ou um vestido
Sem que a ti te mereçam Mãe
Nesta esquiva passagem
Falta-te um pouco de amor
De que às vezes me esqueço Mãe
António MR Martins
2010.05.02
DIA DA MÃE imagem in http://ilove.terra.com.br/lili/palavrasesentimentos/dia_maes.asp, na net
Se oferecem flores tão belas
No dia que a ti dedicam Mãe
Te oferecem coisas catitas
E se esquecem das singelas
Como o teu simples sorrir Mãe
Te publicitam a rodos
Pelas compras que te dirigem
E os enfeites que te atingem Mãe
Deviam falar-te com modos
E esquecer-se da fuligem
Que a tua idade já tem Mãe
Te compram uma viagem
Uma mala ou um vestido
Sem que a ti te mereçam Mãe
Nesta esquiva passagem
Falta-te um pouco de amor
De que às vezes me esqueço Mãe
António MR Martins
2010.05.02
DIA DA MÃE imagem in http://ilove.terra.com.br/lili/palavrasesentimentos/dia_maes.asp, na net
sábado, 1 de maio de 2010
Amas-me?
Dorme-nos.
Com anjos.
No leito das minhas lágrimas
Cobre-te de pele
Aquece-te em mim
Encontra amor
Ateado na dor
De estar assim
Perdida nele,
Nos desarranjos.
Dorme-me.
Com asas.
Roubadas aos anjos da noite
Eleva-nos no ar
Faz-me alvorada
Diz-me a sorrir
Que não vais partir
Quero-me abraçada
Num perpétuo amar
Amas-me? Goreti Ferreira
Com anjos.
No leito das minhas lágrimas
Cobre-te de pele
Aquece-te em mim
Encontra amor
Ateado na dor
De estar assim
Perdida nele,
Nos desarranjos.
Dorme-me.
Com asas.
Roubadas aos anjos da noite
Eleva-nos no ar
Faz-me alvorada
Diz-me a sorrir
Que não vais partir
Quero-me abraçada
Num perpétuo amar
Amas-me? Goreti Ferreira
Um adeus maior
Uma lágrima
Me cai dos olhos
Pela tristeza que me consome
Uma perda
Num cântico triste
Em melodia inigualável
Um abraço
Na despedida
Mais interioriza tal findar
Um baixar a cabeça
E num repente a levantar
Porque aquele ser agora dorme
Um sorriso
Pela partilha
E pela amizade inesgotável
Um adeus
Eternamente profundo
Pelas memórias que me deixou ficar
António MR Martins
foto do cartaz do filme "A Melodia do Adeus", da net
Me cai dos olhos
Pela tristeza que me consome
Uma perda
Num cântico triste
Em melodia inigualável
Um abraço
Na despedida
Mais interioriza tal findar
Um baixar a cabeça
E num repente a levantar
Porque aquele ser agora dorme
Um sorriso
Pela partilha
E pela amizade inesgotável
Um adeus
Eternamente profundo
Pelas memórias que me deixou ficar
António MR Martins
foto do cartaz do filme "A Melodia do Adeus", da net