Ungir as chagas dos feridos,
Nem perder-me nos sentidos
Dos insanos beijos-torpedos,
E d'amores malsucedidos...
Silencie seus versos vinhedos,
De poemas d'alma despidos,
Com tintos tons deprimidos,
E seus paladares azedos,
Que só estimulam as libidos!
Quero silêncios e degredos,
Solidões dos fracos gemidos,
Quero os abraços reprimidos,
Cravados de gelos e medos,
No meu peito enfim diluídos...
Betha M. Costa
Já disse à nossa querida Bethinha que esta foto me põe doido!
ResponderEliminarO que vale é o Atlântico separar a provocação dela!
Abração
NOTA: A Betha é muito carinhosa comigo e brincamos muito! Tudo o resto é respeito mútuo.
Agradeço de coração a honra ter texto meu publicado num espaço com tão maravilhosos escritores, António.
ResponderEliminarBjins, Betha.
Ps- O Zé é maluco por essa foto! rs