Era uma estória
Vinda dos tempos
Longínquos
Há muito sumidos
Nas brumas da memória
Das gentes
Da minha terra
Rezava então
A dita
Que por certo
Mais não seria
Do que uma lenda...
A lenda de um pai
E das ricas
Filhas suas
Levassem eles
O tempo que levassem
A descer ao Domingo
Lá do cimo
Da serra
Até às portas da vila
De Côja
Pois que não se rezaria
A missa
Enquanto o pai e as donas
Ali não chegassem!
Quem não sabia
Fica então a saber agora
Que dessa curiosa estória
Vem o nome
Da minha pequena aldeia
Perdida nos montes
Da serra do Açor:
Pai das Donas
Lurdes Dias "Cleo"
2 comentários:
Gostei imenso da história do Pai das Donas.
Amigo António Martins
Nem sabe o sorriso que me plantou no rosto a esta hora da madrugada...
Muito obrigado!
Beijo
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