Imagem da net, em: www.pt.wikipedia.org
Caem breves pela noite
pedaços de frio cortante,
doendo como açoite
na pele quase distante.
Caem
farrapos sofridos
na
madrugada perdida,como sórdidos bandidos
infectam tanta ferida.
Caem
gotas repicadas
que
ferem os secos ossose as mentes violentadas
têm pensamentos jocosos.
Caem
praxes do inverno
alteradas
sem ter causa,o agreste se faz terno
a cada tempo de pausa.
Caem
pás e picaretas,
bigornas
e martelos d’aço;enquanto tantas caretas
perdem aqui seu espaço.
Tudo
cai, de grosso modo,
e o
que falta inventar,eu cá não me incomodo…
deixem o comboio passar!
António MR Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário