Pêndulo
Tu
és o pêndulo.
Tu
és o meu equilíbrio.Tu és o meu solstício de Inverno,
a água no meu inferno,
a calma de um fogo terno.
Tu és as paredes do meu castelo…
o fio deste céu azul
que me atravessa o desafio.
Tu és uma só estrada
que me orienta um só caminho.
Tu és o meu solstício de Verão…
sem multidão… sem confusão…
em que vou eu ao teu encontro…
à minha espera no outro lado.
Carlos Nuno Granja & José
Fangueiro, in “Poesia Objectiva” (texto de Carlos Nuno Granja e fotografia
de José Fangueiro), página 51, foto na página 50, edições Alfarroba, Outubro de
2013.
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