Apelo singelo onde me rendo,
Rio abaixo, num eco profundo,
Arrepio acendo...
Mato escuro tua boca queimava,
Uiva a tua cisma ruiva...
O teu olhar cheira vinho,
Nele se refresca a minha boca um só instante...
Numa sede funda entorpece-me aprofunda,
Enleante agreste e fecunda.
Abre-se disperso meu chão...
Cala-te, imaginação!
Luísa Raposo
1 comentário:
António
Mais um belíssimo poema em mais uma homenagem bem merecida!
Muito boa escolha!
Beijo
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