Num porto que foi de abrigo
E suporte de calmarias
Se interiorizaram afectos
Foram recordadas situações
De euforias de outrora
Que perduram nas memórias
Naquele local por castigo
Se expuseram sabedorias
Exteriorizando seus aspectos
Num restauro de condições
Neste presente que se demora
Nas presumíveis dedicatórias
Quando as águas são passadas
Os moinhos já não movem
Mas as paixões recordadas
São passos de quem é jovem
Muitas delas idolatradas
Por todos os que as provem
Num porto de quem abdica
As consequências da vida
Pelas mais diversas razões
Onde a imagem já perdida
Em conceito inexistente
Desses tempos sem fulgor
Nesse abrigo ninguém fica
Suspenso pela despedida
Sem tecer as conclusões
No ofuscar da coisa querida
Que conquistou toda a gente
Na paixão em que se é actor
António MR Martins
imagem in Design Pics - RF Royalty Free, na net
Sem comentários:
Enviar um comentário