segunda-feira, 12 de setembro de 2011

À porta da esperança ou simples utopia

À porta da transição
Onde o acordo compete
E o diálogo só vale
No sentido da razão
Se entenderam conceitos
E se deu valorização
A toda a nobreza humana
Como esteio da concertação

À porta da redescoberta
Onde nada mais se ensaia
Se entra com prontidão
Desde que a intenção não moleste
A grandeza da sedução
Na apoteose do carinho
E de outra congeminação
Entre o amor que a todos reste

À porta de elevação
Não se tramam mais atitudes
Em recreios de malvadez
Que fomentem o descrédito
Denegrindo semelhantes
Em tantas vicissitudes
Depauperadas nos tempos
Que tingiram tantas imagens

À porta que nos desperta
Começa um mundo novo
Onde nos espera a alegria
Numa intensa melodia
Fortalecendo o âmago
De tanta mente caída
Pelo superar das dificuldades
Com perseverança e magia


António MR Martins

imagem da net.

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