Há um brilho límpido humano
Na ânsia de tantas vidas
Entre ensaios da natureza
E o aroma das flores perdidas
No meio de tanta beleza
Há uma luz cambiante
Que alterna com a bonança
Tal como no céu uma estrela
Desencadeia a esperança
Que no olhar germina ao vê-la
Há a força que vem do íntimo
E uma sensibilidade suprema
Entre a razão e a sensatez
Que desfralda tanto lema
Em vínculos de amor e solidez
Há o caminho da vida
E o que nele se representa
Como símbolo da Humanidade
Que dando à luz alimenta
Um apelo à eternidade
Há uma luz no mundo
Que regozija também
Pela ternura que de ti vier
Elevada ao papel de mãe
No sentido de seres mulher
António MR Martins
2012.03.08
Dia Internacional da Mulher
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