sexta-feira, 15 de março de 2013

Supremo êxtase

 
 

Ardem as mechas do prazer
Pelo sopro do vento falante
Guindado aos pontos cardiais

No ruído se acrescentam
Os gemidos de circunstância
Pelo arrepio da pele
Sentindo a virilidade presente

No aprumo da consistência
Se arredam todos os males
Ante o supremo sentir dos seres

O atear é concludente
E ao rubro se manifesta
Com toda a sua pujança
Até que todos os poros se dilatem

Depois
Resta o prazer
E o êxtase complementar dos corpos

 
António MR Martins

3 comentários:

Betha Mendonça disse...

Poeticamente sensual António!Gostei!
bj

António MR Martins disse...

Obrigado Betha.

Beijos daqui.

Elvira Bernardo disse...

Cada um escreve, ou diz, o que tem dentro de si... Lindo!
Estive aqui um bocadinho e li alguns destes poemas. Gostei, como sempre...
Beijinhos.