Imagem da net, por Rouxinol de Pomares, em:
Balem
As causas sem compromisso
E as redes conspiradoras
No anseio
De tudo aquilo que devoram
Balem
Os
descontentesManifestando contratempos
Nódoas de tantos lamentos
Pelo murchar dum cerne viçoso
Um
balir inconsequente
Por
tudo o que ficou pendenteE pelo nada conquistado
Um
suprir sempre evidente
Que
cortou tanta correnteLevando ao descambado
Balidos
Sofridos
e soltosComo soluços arrefecidos
Entre o ar que tanto engasga
Num respirar profundo
Que a pele a muitos rasga
Neste sobressaltado mundo
De
que valem esses gritos
Essa
luta molengonaQue surjam outros balidos
Limpem estes com acetona
Soam
as vozes
De
todos os carneirosE as ovelhas silenciam-se
Obedecendo
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