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Palavra tão escaldante
Submerso alimento
De teor dilacerante
Capaz sem conter provento
Pela
voz encomendada
Ecoa
na sala vaziaEntre bandeira hasteada
Sabor de refeição fria
Encontro
sem cabimento
Na
ilusão desmedidaRastreio do pensamento
Cura de muita ferida
Eis
o paladar precoce
Duma
palavra sem saborVínculo de qualquer tosse
Ofuscada sem ter valor
Mói
cada sentir do imo
Segredada
num momentoCom elas às vezes rimo
Mesmo sem consentimento
Trago-a
também no peito
Bem
juntinho ao coraçãoSe nela vejo defeito
Sustento-a por palavrão
António MR Martins
2 comentários:
Gostei do blog.
Grato por passar, ler e comentar. Abraço.
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