Imagem da net, em: www.herencia.net
Quando o pouco dinheiro não chega
Para os alimentos na simples mesa,
Nada nesse lapidado lar sossega
E no seu interior cresce tristeza.
Da
pele os poros sós vão secando
E
os fixos olhares ficam turvos,Por ali os avós se vão finando
Perante o tempo dos dias curvos.
Não
há luz que alumie a pobre mente
No
desespero de tanta pobreza,O futuro permanece pendente
E o amanhã é uma incerteza.
O ar torna exíguo tanto espaço
E toda a espera deixa de ter valor,
Na mesa do pão já não há pedaço
E mais que esquecido ficou o amor.
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