Fogo de Pedrógão Grande, imagem da net.
Neutro
assumir,
peremptório
posicionamentoentre as moléstias desavindas
nos resquícios da inconformação.
Um
prurido constante
cinde
os sentidos do planoe nada acontece em conformidade.
Profligam-se
todas as teses da perfeição,
o
estabelecido torna-se inconsequentee impossível de se concretizar.
Ultimam-se
novas peripécias
na
encruzilhada da hecatombeque surpreende os minutos seguintes,
entrando tudo fora de controlo.
Tiritam
os temores
perante
um calor avassaladore os estalidos ressoam nos ouvidos
de todas as sentidas escutas.
Ao
fundo a labareda
planeia
seu ritmo devoradore a carne atónita
é queimada no seu interior,
num alarmante súbito sentido.
O
aprazível verdum vira acastanhado
e
o fumo evidencia o tapear empolgante.
O
absurdo rodeia a circunstância
e
o galarim fenece,na firmeza selectiva do implexo lume
tudo fica feito em tristes cacos.
O
doidivanas tudo aglutina
e
a resignaçãode quem mais nada pode
faz-se observar no rude horizonte.
Valeram
os homens de vermelho
que
jamais se renderãoa tão estouvado demolidor.
Mas
a morte mora ali
e
ficará para semprena nossa memória.
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