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No ínfimo toque da flor
o murchar em simulacro da raiz
pelo caule do porvir adormecido
onde a folha polvilha o impasse
por cada certeira razão
ao rubro no devorar do mar
a imperfeição de cada conquista
pelo tempo comum à vida
onde os amantes acontecem
na origem da persistente demora
a derrota será um destino
do caminhar simples a sós
onde morarão os abrigos
dos gestos que apertam
a
obscura seiva do desenlace
sem
retorno calculado.
António MR Martins
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