Edgardo Xavier, imagem da net.
Limite
Salga-me a boca
na maresia dos teus lábios
túmidos
e despe-me
O amor não se esgota
na lisura das sedes
e antes permanece vivo
de sangue
Doces são os teus dedos
quando me esventram
na pressa de beber-me
Edgardo Xavier, in “Corpo de Abrigo”, página 22, edições Temas Originais, 2011.
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