sábado, 26 de novembro de 2016

Invento-te para a vida


Imagem da net, em: Pinterest




A boca, rastreio dos olhos
na raiz do medo
em vida decorada de escolhos.
A luz ao fim da estrada
que liberta o segredo.

Querer-te
na imensa gestão da lágrima,
semente do meu chão
corpo do meu ventre.
Gélido passo
no desconforto de tanta estima,
surreal razão, sentido único,
o laço da grandeza humana.

Plena descoberta,
qual sensação?!
Jamais, um custoso dilema.

Para ti invento o verão,
num sorriso em poema!

 
António MR Martins

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