Imagem da net.
Como incomodava
aquele olhar,
perante a ténue luz
que acendia a noite.
A espera parecia programada
e os sabores imaginários
interpretavam a permitida espera.
A sede era irrelevante.
O suspirar anunciava-se
a cada presença lúcida
daquele inquietante olhar,
que tanto incomodava.
Então
a palavra escondeu-se
entre os subtis verdes versos
dum poema
que não se escreveu.
António MR Martins
2 comentários:
Convido a ler:
KAFKA KAFTA AFTA NAFTA.
NO rodapé do texto indico esse seu poema.
O cronto é um suplemento literário a discutir família, amigos, fraternidade, solidariedade, solidão.
Não posso oferecer o que não tenho; por isso não lhe dou alegria e doçura. O que entrego a quem me ler é o que pensar.
O endereço é:
http://artedoartista.blogspot.com/2020/01/kafka-kafta-afta-nafta.html
Um abraço e saudações poéticas.
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