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Folgam
as costas da memória
num preso sentido das coisas
como num amanhar indecente
pelo proveito desprotegido
sem ter colheitas abonatórias.
num preso sentido das coisas
como num amanhar indecente
pelo proveito desprotegido
sem ter colheitas abonatórias.
aos ventos de tanta discórdia
usurpando os mais sensíveis
na sua carência abundante,
pelas coisas insignificantes
das meras comadres em conflito.
Depois dos tempos temerosos
duma quimera agoniante
e imensamente redutora,
que a pouco e pouco
já íamos esquecendo.
mesmo de pequeno teor,
tudo colide na negação
neste caminho tumultuoso,
que nos quer retirar o sonho
de fugirmos à estagnação.
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