António Correia (imagem na net).
Nasceu em Resende(Viseu) há 73 anos. Foi
empregado bancário do Banco de Angola e do Totta e Açores. Chegou a Macau a 13
de Junho de 1980. Fundou, juntamente com Rui Cunha, um dos principais
escritórios de advogados do território, a C&C Advogados. Em 1991, foi
nomeado membro do Conselho Consultivo do Governo de Macau e, entre 1992 e 1996,
foi deputado na Assembleia Legislativa (AL). Saiu do território no final dos
anos de 1990, mas manteve sempre uma ligação ao mesmo, onde voltou por diversas
vezes.
Depois de regressar a Portugal, o advogado
desempenhou funções como administrador-executivo da ANA – Aeroportos de
Portugal, com especial destaque para a ilha da Madeira, onde esteve intimamente
ligado à ampliação do Aeroporto Internacional do Funchal. Em 2000, recebeu das
mãos do Presidente da República, Jorge Sampaio, a Ordem de Mérito, no grau de
Grande Oficial. Ainda
viveu uma temporada no Brasil.
Teve sempre um grande amor, a poesia, que
escreveu até aos seus últimos dias.
Das mais diversas obras publicadas por António Correia, que tem colaborado igualmente com a imprensa, destacam-se, na poesia, “Amagao Meu Amor” (sonetos), Macau, 1992, “Rua Sem Nome” (romance), Lisboa, 1999, e, “Lisboa, em Haiku”, edição trilingue, em português, inglês e japonês, Lisboa, 2015. Participou ainda em diversas antologias de poesia de onde se destaca a última, editada em 2020 em Macau, intitulada “Rio das Pérolas”, com a chancela da Ipsis Verbis e coordenada pelo poeta português António MR Martins.
Deixo-vos um seu poema,
publicado na antologia “Rio das Pérolas”, editada e lançada em Macau, a Junho
de 2020.
Repousando a mente
Repouso a mente sobre a
flor de lótus,
Mas não navego; deixo-me voar
Na emoção de saber que não me importo
De ser quem sou, sem nada desejar.
Com gosto sigo a luz de
um pensamento
Que me enleve e me inspire esse poema
De amor à vida, no desprendimento
Das coisas que bem podem ser algema.
É tão simples ter paz e
ser feliz:
Basta não ficar preso a nenhum chão...
O corpo pode ser lodo e raiz;
Já a mente, seguramente não!
António Correia
Até sempre, meu bom
amigo da palavra. Um forte e grande abraço. Esteja onde estiver!...
Das mais diversas obras publicadas por António Correia, que tem colaborado igualmente com a imprensa, destacam-se, na poesia, “Amagao Meu Amor” (sonetos), Macau, 1992, “Rua Sem Nome” (romance), Lisboa, 1999, e, “Lisboa, em Haiku”, edição trilingue, em português, inglês e japonês, Lisboa, 2015. Participou ainda em diversas antologias de poesia de onde se destaca a última, editada em 2020 em Macau, intitulada “Rio das Pérolas”, com a chancela da Ipsis Verbis e coordenada pelo poeta português António MR Martins.
Mas não navego; deixo-me voar
Na emoção de saber que não me importo
De ser quem sou, sem nada desejar.
Que me enleve e me inspire esse poema
De amor à vida, no desprendimento
Das coisas que bem podem ser algema.
Basta não ficar preso a nenhum chão...
O corpo pode ser lodo e raiz;
Já a mente, seguramente não!
António MR Martins
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