Zona Verde de Ansião, foto de António MR Martins
Efemeridades mentais
Trago
nos ombros
a invisibilidade dos dias impuros
e a secura de tantas gargantas
no contínuo atropelo de todas as mágoas
sob o transporte insípido da ingratidão
e ante o desespero ténue de cada partida.
O
meu país
é o cerco em que me revolto
na hostilidade intimista
da minha compleição.
Reparo
assim na fragilidade dos seres
e nos voos desconcertantes das aves
perante o desatino diário da sociedade
na origem das quedas surpreendentes
e no erguer da insegurança
sempre de rédea ampla e larga.
As
pedradas roçam a pele
e traçam nódoas
nas margens da sofreguidão
na inconstância do tempo
que adianta o atraso do futuro
nas vésperas das partidas
para as linhas do infinito.
A
vida é o meu tudo
no nada daquilo que sou!
António MR Martins
a invisibilidade dos dias impuros
e a secura de tantas gargantas
no contínuo atropelo de todas as mágoas
sob o transporte insípido da ingratidão
e ante o desespero ténue de cada partida.
é o cerco em que me revolto
na hostilidade intimista
da minha compleição.
e nos voos desconcertantes das aves
perante o desatino diário da sociedade
na origem das quedas surpreendentes
e no erguer da insegurança
sempre de rédea ampla e larga.
e traçam nódoas
nas margens da sofreguidão
na inconstância do tempo
que adianta o atraso do futuro
nas vésperas das partidas
para as linhas do infinito.
no nada daquilo que sou!
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