Mesmo
distante de Portugal, surgem-nos notícias muito agradáveis, como esta que vos
passo a informar.
Recebi
um mail, oriundo do Brasil, do qual vos passo a indicar parte do conteúdo:
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Alguém, em nome de uma editora que elabora livros para o ensino, me solicitava o
seguinte: “O editor gostaria de utilizar o seu poema “Tabela Periódica” no
seguinte trabalho para a área das Ciências da Natureza e suas Tecnologias:
Física, Química e Biologia, do Ensino Médio, Primeiro Ano”.
O
livro terá o título (ainda provisório) de ‘Coleção Cidadania – Livro Integrado’,
sendo uma edição colectiva, impressa e digital, com o número de cinco mil
exemplares, para um prazo de 5 anos.
Claro
que autorizei a publicação, da qual, em breve, receberei o respectivo ‘pdf’.
Agora
a curiosidade da descoberta deste poema na net, pelos interessados, que ocorreu
no site Luso-Poemas, onde comecei a divulgar as minhas palavras no ano de 2008
e já o publiquei há diversos anos, naquele sítio, sob a condição de outro aspecto
muito curioso:
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Este poema, e alguns mais, escrevi-os segundo solicitação do meu filho, ainda
solteiro e a residir em Portugal (depois, algumas solicitações chegaram,
também, a partir de Macau).
Houve
uma temporada em que o Gonçalo saia de casa para trabalhar, ou para ir para a
faculdade, e antes de o fazer, me dizia: “Pai, hoje escreves um poema sobre o
Lince Ibérico, hoje escreves sobre o cinzento, hoje sobre os Minérios não
metálicos em Portugal, etc… e um dia houve em que me indicou para escrever
sobre a Tabela Periódica, e aconteceu o seguinte:
Tabela
periódica
Dispõe elementos químicos
discernindo comportamentos
em rácios bioquímicos
estando a eles atentos
de entre suas moléculas
dos átomos a energia
deles duvidam abéculas
entre textos de poesia
subentende-se a sensação
de tamanha felicidade
energia de ionização
ou electronegatividade
sabem-se as propriedades
sistemática disposição
entre tantas veracidades
raio iónico avaliação
são várias as suas séries
nos grupos dos lantanídios
onde
causam intempéries
ao encontro dos actinídios
António MR Martins
Valeu
a pena a insistência e, sobretudo, a brincadeira.