Me sento num penedo.
A água no rio, fresca e cristalina,
Afoga o meu lamento.
Me liberto das raízes,
Não mais quero sufocar.
Apenas nas carumas e terra fina me deitar.
Respiro o teu ar!
Calor, sol em pleno brilhar.
Quero sentir a brisa passar
Por entre dedos e gritar!
Ouves o eco?
Por entre folhas e flores,
Aclamo ao teu raiar.
27 de Fevereiro de 2009
© Gonçalo Lobo Pinheiro
(um poema do meu filho sobre a região dos nossos antepassados)
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