Quando o circular
passa a quadrado...
é porque o compreender
passou para outro lado,
o absorver
tornou-se igualado
e o retratar
idolatrado!...
Quando o sonho
passa a decepção
é porque perfuramos os limites
transversais da alma,
como quem atravessa
a voragem dos temporais
Num reencontro de estrelas
No imenso céu da Poesia!
Quando o esférico
passa a quadrado...
é porque o mesmo
fica enfeitado,
concerteza
adulterado,
mas nunca
confiscado!...
Confiscado, nunca…
Porque a nossa vontade
passa o oráculo da gramática
que nos arde nos olhos crentes
em rios de fumo e chamas
E no renascimento
E no renascimento
das palavras!
Quando a esfera
se transforma em cubo...
é porque a mente
se mostra versátil,
se mostra versátil,
responde com
prontidão,
o "pc" não é mais
portátil
e todos passam
a dizer não!...
Porque é argúcia da mente
que nos reencontramos!
Entre cubos, quadrados,
e esferas…
Como grânulos transparentes
A perpetuar uma quimera!...
Poema elaborado em dueto por Vóny Ferreira (2º, 4º e 6º) e António MR Martins (1º, 3º e 5º).
2 comentários:
Olá Vóny. Achei muito interessante o vosso poema, gostei mesmo 5*.
Já lhe disse, "a ele", que acho fora do vulgar a apresentação com que recomeçou o seu tão queridinho blog, gosta?
Beijinhos
Luisa Martins
Para mim está a ser uma bela surpresa
encontrar aqui velhas recordações. Este dueto com
o António foi uma delas.
O António é uma pessoas fantástica!
A minha gratidão,sempre...
Vóny Ferreira
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