Que trago as mãos em calos
Nascem letras para uma cantiga
Nos enxertos dos teus bardos
Amo-te mulher em todas as prosas
Sou o maior dos perversos
Não despedaço corações, nem faço mossas
mas nascem-me espinhos nos versos
Tua alma espreita-me na poda
É mosto a fermentar os segredos
vício de vinho que não sai de moda
Por isso esmago com os pés os medos
Por isso sou farinha nesta roda
E o pão cresce no teu corpo de vinhedos
José Ilídio Torres
2 comentários:
Gratidão e amizade António. Um óptimo dia de lançamento para si.
Meu sincero agradecimento.
Abraço
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