Castram-me
os desígnios da mente!
Atam-me
os membros e sou gente!
Ofuscam-me
o pensar permanente!
Logram-me
o evoluír influente!
Sugam-me
o sangue das veias!
Exploram-me
pelo fogo que ateias!
Devoram-me
como se fossem alcateias!
Prendem-me
no emaranhado das teias!
Tapam-me
os olhos, não vejo!
Negam-me
um último desejo!
Findam-me
como não prevejo!
Matam-me
e eu não antevejo!...
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