Descansaram
nossos corpos,
debilitados,
pelo caminhar
extasiante
e continuo
no imenso
areal...
Descansaram
nossos seres,
numa duna
daquela praia,
exaustos
por a percorrer
ao sol quente
que em nós
se instala...
Descansaram
nossos físicos,
desta vez
constrangidos,
naquele espaço
amplo e terno,
eleito
para a poesia
ideal...
Descansaram
nossos portes,
depois de
muitas lacunas,
num fugir...
a sofrer
e na saudade
que nos
abala...
foto em cima, à direita, de Paulo A. Lopes
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