quinta-feira, 5 de março de 2009

Guerras

Corpos despojados
na terra,
resquício de
rude batalha.
Esquecida a primavera
no frio ocultar
humano...
entendimento
que falha
por consciente
desengano.
Cadáveres de
seres antes vivos,
que nada pediram
para sucumbir...
mas dos comandos
altivos
veio a ordem
que não rejeitaram.
Dos que orientam
a guerra,
dos que mandaram
partir...
de forma abrupta
e severa.
A morte de um
semelhante,
pela cor da
sua farda
é deveras
ultrajante...
conclusão
que tanto tarda!...

1 comentário:

Diana Correia disse...

Olá António,

antes de mais, obrigada pelas suas palavras de apoio e incentivo.

Sobre este seu poema, o final diz tudo: "conclusão que tanto tarda!...". Um tema que será sempre actual, infelizmente.

Gostava também de lhe dar os parabéns pelo lançamento do seu livro e agradecer o convite mas, como sou do Porto, não vou poder ir.

Um grande beijinho,

Diana Correia.