Foshan, na China. Foto de Gonçalo Lobo Pinheiro.
Interrogo-me
A
cada intervalo de meus passos
Nos
tempos
Em
que se empolga a voz
E
os conceitos
Entre
os paradigmas inadequados
Nesta
conjuntura
De
registos inacabados
Neste
tempo que está em nós
Com
defeitos
Sem
virtudes
Em
tantos dos seus espaços
Nem
as feridas suturadas
Cicatrizam
de vez
Quase
tudo é inconsequente
Neste
mundo
Por
demais adulterado
Pela
cíclica e restrita génese humana
Que
nos inferniza
Num
rude acto contínuo
António MR Martins
1 comentário:
Intenso poema!
abraço
cvb
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