Morrendo de sede
Desejo-te
aninhada no meu peito
Quero
sentir de novo o teu perfumeEncontrar no teu corpo o meu leito
Beber os teus beijos e o teu lume
Quero-te
a minha casa e o meu ser
O
meu porto de abrigo e o meu ninhoAconchegar-te em cada entardecer
Adormecer-te sob o meu carinho
Sonhei-te
calmo rio e és lagoa
quis-te
fresca fonte e é tão boaa água que em ti nasce de tão pura
Que
só de te pensar eu fico à toa
Em
busca do teu leito qual canoaMorrendo de sede e de loucura.
Hélder Leal Martins, in “Até ser dia”, página 42, Editora Cidade Berço,
Novembro de 2013.
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