Sandra Freitas, imagem da net.
Nome
O orvalho do meu nome
traz-me ribeiros mansos
e a infância que ainda
não tive,
vai mergulhar o rosto
num
pólen de aventura e
esperar
que um astro luminoso
me
avalie com sabedoria.
Hei-de sentar-me ao
lado da
minha fonte, com silvas
aos
pés, e deixar que todos
os sons
matinais refresquem a
minha sede.
Sandra Freitas, in “111”, página 145, edições Chiado Editora,
Fevereiro, 2017.
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