sábado, 24 de junho de 2017

Sandra Freitas


Sandra Freitas, imagem da net.




Nome

O orvalho do meu nome
traz-me ribeiros mansos
e a infância que ainda não tive,
vai mergulhar o rosto num
pólen de aventura e esperar
que um astro luminoso me
avalie com sabedoria.
Hei-de sentar-me ao lado da
minha fonte, com silvas aos
pés, e deixar que todos os sons
matinais refresquem a minha sede.

Sandra Freitas, in “111”, página 145, edições Chiado Editora, Fevereiro, 2017.  

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