Imagem da net / picture of the net.
Connosco, mediocridades
valorosas
Connosco
o arrastar
dos
caminhos da insegurança
dorida,
pela persistência
nas
tangentes ao prumo da vida.
Connosco
a envolvência,
rebuscada
de temores,
galardoada
com medalhas de latão,
que
brilham, douradamente,
a
cada manhã.
Connosco
o espraiar desmedido
perante
a avidez das ondas desfeitas,
que
espumam por todos os sentidos
perdidos.
Connosco
as margens inacabadas
onde
as águas se tornam desleixadas
e
profundas,
pelo
leito que as acolhe,
rumando
ao sal de tantas outras águas.
Connosco
o caule que nos sustenta
e
fortalece,
da
árvore, que mesmo ardida, nos impele
à
reforçada busca da liberdade.
Eis
a felicidade, porventura suprema,
que
nos alimenta o âmago,
a
cada nova manhã de nossas vidas,
exposta
a tanto olhar matreiro,
quiçá
invejoso, neste encantamento.
António MR Martins
(Português /portuguese)
With us, valorous
mediocrity
With
us or drag
of
the ways of insecurity
painful,
persistent
in
tangents to the plumb of life.
With
us,
full
of fears,
awarded
with medals of brass,
which
glow, golden,
every
morning.
With
us the overstretching
before
the greed of the waves undone,
that
foams by all the senses
lost.
With
us the unfinished margins
where
the waters become sloppy
and
deep,
by
the bed’s water that receives them,
leading
to the salt of so many other waters.
With
us the stem that sustains us
and
strengthens,
of
the tree, which even burns, impels us
the
pursuit of freedom.
This
is the happiness, perhaps supreme,
which
feeds us the core,
with
each new morning of our lives,
exposed
to both looking sly,
perhaps
envious, in this enchantment.
António MR Martins
(Inglês / english)
(com alguma ajuda do
tradutor “Google”)