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Sei
de ti,
da
tua água, do teu corpoe dos muros que te sustêm.
A
cada ondulação da pele
soa
o gemido de uma melodiae um canto me delicia e me entontece.
No
palanque das tuas águas
respira-se
o futuroe cada vez que te olho
solto sorrisos de esperança.
Abres
as portas esquecidas
das
grades de todos os medose elevas
o adjectivo que te qualifica.
Um
sopro emerge
e
traz-me à lembrançatantas imagens passadas
que o tempo soube guardar.
Depois,
o
vento sopra num todoe baralha-se-me a saudade
neste condensar de tantas memórias.
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