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Por entre os vales do medo
se acorrentam as feridas
da podridão, longe da cura.
São resquícios das secas fontes,
onde não surgiram nascentes
e demais estratagemas.
Resta um fio de uma corrente
que não seca, por desprazer,
continuando por diante
em conflito com tanta dor,
interiorizando com o mal
a sua única solução.
Há um patamar atingido
por mera coincidência
entre as linhas do pavor,
que nada tende a melhorar
entre as origens e os destinos
dos caminhos percorridos.
O pensamento se desprende
perante os carreiros impuros
que nos tolhem a mente
e a conclusão nefasta
nos invade o interior
com tanto, ainda, por surgir.
António MR Martins
1 comentário:
Muito bonito e provocador.
Parabéns!
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