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Rasgam-se
as terras com a máquina
do
prazer, num sulcar eminente e
transviado,
de odor bucólico e fervilhante.
Revolvem-se
granulados de memórias
e
dádivas intemporais, no seu próprio tempo
de
maturação, ante o anseio
de
tanta massa humana envolvida.
Quando
as gotas do líquido precioso
começam
a esbanjar sua premente riqueza,
no
inolvidável mundo da descoberta,
logo
o prenhe sentido metafórico da criação
se
humedece de esperança vibrante.
Os
aromas começam a empolgar
todos
os ânimos.
Nesta
transformação contínua
renasce
o sentido natural de todas as coisas
que
a terra traz à sua tona.
A
esperança luminosa absorve os conteúdos
de
todos os imos e o enlevo cresce
em
todos os sentidos.
Um
dia a terra acolherá todas as vibrações
na
plena transformação de toda a matéria,
e
os sentidos serão os mesmos
em
contagem decrescente.
António MR Martins
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