quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Longe de tudo


Imagem da net.





Separam-se os braços unidos
na poeira dos sentidos,
perante o agravar
das incompatibilidades entre cada ser.

Sobra um rastreio passivo
onde a sucessiva discórdia
não implementa o recurso
ao diálogo.

Tornam-se desavindos
os meios para a congruência,

nada fará mudar
tais conteúdos
neste longínquo estar
sem permanecer.

As recordações
vão ficando ténues
e o futuro distante
inacessível.

António MR Martins

2 comentários:

Unknown disse...

Sempre maravilhoso, quase sem palavras, pois as lágrimas não deixam escrever. Abraço poeta .��❤������

Unknown disse...

Obrigado Marlene. Abraço.