Vista nocturna de Macau (parcial). Foto tirada da Taipa,
por António Martins
Da varanda deste prédio
vislumbro num só olhar
a apoteose macaense
perante tantas das luzes
que iluminam tuas noites
saltam-me ideias na mente
imaginárias e verdadeiras
será que existo
ou tu existes
nesta globalidade planetária
e só me apetece mirar-te
observar-te no horizonte
ante as pérolas
que dão nome ao rio
das águas que te abraçam
num imenso delta de memórias
e quero
agarrar o universo
com uma simples palavra
ou em silêncio ficar
simplesmente
dizendo nada.
António MR Martins
2 comentários:
Rapaz!
Que poema ma-ra-vi-lho-so.
A última estrofe, então, me arrepiou.
Copiei essa estrofe e a compartilhei na minha página no fb (claro que indicando o autor e onde ler o poema na íntegra).
Também indiquei o poema no cronto da semana no meu blog literário, o aRTISTA aRTEIRO. Espero que te agrade.
Claro que sim. Muito obrigado. Um abraço.
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