domingo, 30 de agosto de 2020
Inesperadas partidas
sexta-feira, 21 de agosto de 2020
rosa oliveira
terça-feira, 18 de agosto de 2020
José Luís Outono
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
Veemente atitude
quarta-feira, 12 de agosto de 2020
Yolanda Villar Menezes
jardim de água
é
fogo que
me
consome
é
luz
que
jamais dorme.
corola
de
minha
flor
é
verde,
eu
sou jardim!
é
água que
me
percorre
onde
quero
aqui,
ali
de
qualquer modo
assim
como
eu gosto,
e
eu sou rio, de ti!
Yolanda Villar Menezes, in “Orvalhos do meu cacimbo”, página 74, edições Grácio
Editor, Março de 2015.
domingo, 9 de agosto de 2020
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Katarina Lavmel
terça-feira, 4 de agosto de 2020
Lília Tavares
[Há mulheres que com lisura se lavam]
Há mulheres que com lisura se lavam, contornando
ao de leve pequenas ilhas no corpo. Aspiram
odores antigos,
cerram os olhos como se por acaso
se perdessem em memórias do lado de lá
da pele.
Com lágrimas limpas se expiam nas
reentrâncias, conchas
seladas para sempre onde guardam
velado o sal das marés.
Nasce nelas um prenúncio de noite. A linfa
do corpo
é etérea como o perfume antigo da
ternura.
Lília
Tavares, in “Bailarinas de corda”, página 41, edições poética
edições, Outubro de 2019.