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Numa
árvore esquecida
pelo decorrer dum perdido tempo
há um pássaro residente
conivente com o seu ramo da saudade.
Saltita
de uma ponta à outra
cantando melancólicas melodias
sempre às mesmas horas de cada dia.
À
noite os pirilampos envolvem
esse espaço mítico
como luzes de velas em movimento
onde se desenraízam
as memórias esfumadas
de um desalinhado passado
em silêncio.
A
saudade é então cantada!...
António MR Martins
pelo decorrer dum perdido tempo
há um pássaro residente
conivente com o seu ramo da saudade.
cantando melancólicas melodias
sempre às mesmas horas de cada dia.
esse espaço mítico
como luzes de velas em movimento
onde se desenraízam
as memórias esfumadas
de um desalinhado passado
em silêncio.
2 comentários:
Amei! Bom Domingo amigo!
Abraço
Obrigado Luísa Zacarias.
Grande abraço.
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