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Sacam-me
as vozes
atrozes, não sei!...
Prendem-me os braços
abraços, não sei!...
Cobrem-me a boca
sufoca, não sei!...
Atam-me as pernas
eternas, não sei!...
Querem
voltar isto pra trás
furtando felicidade,
essa sentença não se faz
e eu quero liberdade!
Calam-me
a palavra
lavra, não sei!...
Tapam-me os olhos
sobrolhos, não sei!...
Apertam-me a cabeça
aconteça, não sei!...
Param-me o cansaço
regaço, não sei!...
Não
sei, não sei, não sei…
Só sei, que não sei!...
António MR Martins
atrozes, não sei!...
Prendem-me os braços
abraços, não sei!...
Cobrem-me a boca
sufoca, não sei!...
Atam-me as pernas
eternas, não sei!...
furtando felicidade,
essa sentença não se faz
e eu quero liberdade!
lavra, não sei!...
Tapam-me os olhos
sobrolhos, não sei!...
Apertam-me a cabeça
aconteça, não sei!...
Param-me o cansaço
regaço, não sei!...
Só sei, que não sei!...
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