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É
este o trânsito medonho
que nos aborda todos os dias.
Esta a luta diária do acervo
que nos é permitido.
Este é o ensaio da rotina a cada manhã.
Ao
rubro o diafragma intrínseco
e o palpitar assumido de cada imo,
em sensações ávidas de esperança.
Este
o esbanjar de um tempo,
em cada tempo de nós,
no seio das vidas permitidas.
Esta a ineficácia obrigatória
da desordem a que nos obrigam.
Mas
vamo-nos querendo
e nesta labuta contínua
surge o anseio de nos querermos,
cada vez mais, para sempre…
para todo o nosso sempre!...
Apesar
das folhas tombarem
a cada outono de nossas vidas.
António MR Martins
que nos aborda todos os dias.
Esta a luta diária do acervo
que nos é permitido.
Este é o ensaio da rotina a cada manhã.
e o palpitar assumido de cada imo,
em sensações ávidas de esperança.
em cada tempo de nós,
no seio das vidas permitidas.
Esta a ineficácia obrigatória
da desordem a que nos obrigam.
e nesta labuta contínua
surge o anseio de nos querermos,
cada vez mais, para sempre…
para todo o nosso sempre!...
a cada outono de nossas vidas.
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