Coloane, na sua envolvência. Foto de António Martins.
Todas as palavras ficaram retidas
no ancoradouro do cais da solidão
entre as arestas do tempo
e a ondulação precoce
onde as margens consolidadas se envolvem
no intenso descoordenar
dos artífices da memória.
A validade é intemporal
perante a estranheza a tanta conformação
e as multidões dispensaram todos os valores
passando à existência
de casos isolados na efemeridade.
Dizem uns…
“que a memória é curta”
mas mais quererá parecer
nunca a memória ter existido.
António MR Martins
no ancoradouro do cais da solidão
entre as arestas do tempo
e a ondulação precoce
onde as margens consolidadas se envolvem
no intenso descoordenar
dos artífices da memória.
perante a estranheza a tanta conformação
e as multidões dispensaram todos os valores
passando à existência
de casos isolados na efemeridade.
“que a memória é curta”
mas mais quererá parecer
nunca a memória ter existido.
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