Risco um tempo do meu tempo
Como um desatinar do que acontece
Por entre as arestas do sofrimento
Como um desatinar do que acontece
Por entre as arestas do sofrimento
E de tudo o que me entristece
Moldo o olhar ao horizonte
Refugiando-o dos raios solares
E vislumbro mesmo defronte
Um sorriso que reconheço
De outrora num outro tempo
Que atingiu outros patamares
Hoje irradia sua glória
Retorna ao tempo de criança
Envolve-se na sua história
E avança com mais pujança
António MR Martins
foto de Hugo Mendonça ("Princesa")
2 comentários:
Um belo poema...posso sentir os raios solares, as sensações leves...que cada leitor seja "outra vez criança".
Deixo aqui meu link www.cadernodacapaverde.blogspot.com
Poeta António Martins! Não costumo acreditar em coincidências mas não posso qualificar este momento de outra forma. Hoje cedo, fiz um artigo no meu blogue sobre literatura ( http://manulomelino.blogs.sapo.pt/ )em que, entre outros poetas editados pela Temas Originais, faço referência ao seu último trabalho. E agora, por pura casualidade, encontro o seu blogue adicionado a um contacto comum. Espero poder acompanhar o seu trajecto com mais regularidade através deste seu blogue. Abraço.
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