de sacudir o espantalho da ansiedade
tenho os pensamentos arrumados na gaveta
não quero o pó das sensações
espalho ao vento a consciência
e conscientemente durmo livre dela
ou me remeto ao silêncio do meu casulo
ou a água escorre nua no meu corpo
e tu delicadamente vens sorvê-la gota a gota
é melhor não ficar estátua perdida sem jardim
António Paiva
Obs. - Hoje o António foi pai! Existe uma nova LUZ no seu seio e de sua companheira. Um momento grandiosamente feliz para estes novos pais. O António é um enorme amigo... da palavra e sobretudo da humanidade. Admiro-o! Tenho-o dito, amiúde. O poema aqui publicado faz parte da obra "70 poemas por um sorriso", publicado na página 38, edições Reditep. A totalidade da receita deste livro foi doada pelo António, revertendo a favor da APPACDM, de Setúbal. O António é, também, um homem de causas e está sempre disponível. Obrigado António por seres como és e por seres quem és, um escritor que cada vez mais admiro e não me canso de referenciar. Obrigado António Paiva! Minhas felicitações!
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