As palavras não morrem.
As palavras vivem do tempo que a caneta leva a desenhá-las.
As palavras parecem letras batidas,
vivem para nunca serem esquecidas.
As palavras carregam a emoção contida
das vidas e das conversas,
dos anseios e dos receios.
As palavras brilham,
as palavras mimam,
as palavras fazem sonhar que as palavras são capazes de amar!
As palavras não morrem.
As palavras não envelhecem,
nem se enchem do pó da terra.
As palavras perpetuam os homens,
e a vida... bem, a vida pode ser um conjunto de palavras unidas.
As palavras vivas habitam no relógio do tempo e
eu, eu, apenas gosto de brincar com as palavras porque o meu relógio de vida não é relógio de tempo.
Ana Lopes
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