quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Onde o amor não existe



Traz a esperança na esporta
não lhe espoliem tantos sonhos,
perder um tanto jamais importa
na espera de tempos risonhos.

Pura utopia nos alentos
onde drena a ansiedade
e sem assomar outros proventos
que afaguem a felicidade.

Tanto bate a água na pedra
em ritmada precisão cíclica,
como o apupar sarcástico.

Então o pecúlio já não medra
nesta viagem tão fatídica,
omitindo o termo mágico.


António MR Martins

imagem da net

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