Te batem as ondas nos olhos,
lágrimas te molham o rosto,
tal te impedissem escolhos
de saborear o bom mosto.
Numa rudeza desconforme
te abatem tanta virtude,
o imo em pranto não dorme
e teu rosto perde quietude.
Te violentam e mal torces
a razão entre fundamentos,
mulher por magnificência.
Sentes-te trapo no que forces
e te deixam sem alimentos,
com tamanha violência.
António MR Martins
imagem da net
Sem comentários:
Enviar um comentário