Tão pouco me arrisquei para sentir
(Enquanto for de si simples sonhar,
Ao louco tem a lei brando julgar),
Portanto me atrevi só em sorrir...
Da arte quis a essência de ser só
Autora dos meus próprios sentimentos,
D'amar-te fiz a história dos momentos -
Embora de céus breves, ébrio pó.
Ainda assim, pupila da alegria
Serei, enquanto em versos me escrever
E d'alma me entregar à fantasia.
Ainda em mim cintila este querer
Sem lei, canto ou meças de estesia,
Só bálsamo em trégua de viver...
Teresa Teixeira
Poema ao qual foi atribuído o 1º. prémio no I Concurso de Poesia da Associação Cultural Draca, 2011, in livro "Da serena idade das coisas", página 13, edições Temas Originais, 2012 (O prémio foi a edição de um livro, este ora referido).
1 comentário:
Agradeço o destaque e o carinho. O que mais me prestigia, sempre, é saber-me rodeada de gente maior que eu... obrigada, António.
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