Imagem da net, em: www.anjodeluz.net
consentimento amorfo
da poluente contingência
que apruma a seca
e corrói a fertilidade
galope áspero
e preciso
que
amedronta a liberdadeem tórridos lamentos
ofuscando as partículas
inexistentes da felicidade
lápide da
memória
que esbanja
todos os sentidosnum afogadilho constante
onde os devaneios sociais
se assumem
no espartilhar da coesão da saudade
e espalham o
ventricular
nas bocas inquietasem tantas imagens esbatidas
num tempo que se amortiza
nesta vivência impagável
tudo se
renega
tudo se
espartilhatudo se desapega
até à última maravilha
e assim nos
mutilam
nos
desencorajamnos desintegram
até à ínfima espécie
num insolente corrupio
restam
pequenas
coisas desvalorizadaspara além da vida
e de tudo o que nos rodeia
e este
desvirtuado
antebraço
improfícuoperante o infindo anseio
duma terra
em vésperas de se sentir
quase “morrida”
encontra-se congelado
em rastreio
finalante a última
e ténue esperança
ora demolida
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