quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Entre guindastes e amarras


Imagem da net, em: www.engenharia.com.br



Soam subidas de perdidos guindastes
falhando alcances condicionados,
desfalecem na dependência das hastes
apesar dos pontos já esmiuçados.

Roldanas em ferrugem sem ter tino
desequilibram o estrado-perfeição…
afugentando correntes do destino
que se revoltam entre tanta negação.

Geram-se conflitos em total desordem
rangendo tantas patranhas por olear
e todos os solícitos que tal abordem.

Jamais façam as máquinas inventar!
Nem mesmo no rigor de qualquer ordem,
que seja impossível de concretizar.

 
António MR Martins

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